sexta-feira, 21 de junho de 2013

Feliz de quem continua acreditando em sonhos e ideais nesse mundo caótico, mesmo depois de levar tapa na cara da vida, mesmo parecendo perda de tempo. Nem levados pelo otimismo cego e cheio de lirismo, nem por desconfianças alimentadas por sofrimentos passados. Reconhecer as fraquezas, corrigir os erros e persistir... nunca desistir... não matar os sonhos dentro de nós. Ainda é possível? Ainda conseguimos nos lembrar destes sonhos? O que é que nos inspira, nos acalma o coração, ou então que nos agita e nos faz sentir mais vivos?
Boa noite... e bons sonhos!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

DESABAFO


Internet: você me irrita.
Na verdade não é bem você quem me irrita, já que você apenas mostra como o ser humano é de verdade, particularmente nas redes sociais.
Todos querem dar sua opinião, e isso é um direito.
Mas que sentido tem dar uma opinião que não está bem fundamentadas. Fala-se de lei sem entendê-las, de fatos sem saber o que realmente aconteceu, de conflitos sem ouvir os dois lados...
Teoricamente, em uma democracia, todos tem obrigação direito falar o que pensam. E não é isso o que a gente vê. Basta que uma pessoa tenha uma opinião contrária (bem fundamentada ou não) para que ocorra um linchamento virtual. De onde tanta raiva? Por que agredir alguém pelo simples fato de essa pessoa pensar diferente?
É inevitável lembrar dos conflitos religiosos X ateus, corinthianos X resto do mundo, direitistas X esquerdistas, rockeiros X funkeiros... 
Quando se esgotam argumentos racionais, geralmente as pessoas passam a desclassificar aqueles que julgam  como oponentes... a discussão desce de nível. 
O ateu que se diz contra a intolerância praticada contra algumas religiões começa a ridicularizar e humilhar os religiosos... os religiosos, que supostamente deveriam amar ao próximo, sentem-se superiores aos que não creem e proferem palavrões contra os ateus. Brigas de times ridículas cada vez que um jogo é transmitido pela TV. Direita e esquerda, ao invés de se unirem em prol do fim da corrupção e da miséria, apesar de todas as diferenças ideológicas, só faltam saírem no tapa publicamente. Discussão por causa de gosto musical... por mais que não me agrade ouvir funk, por mais que as letras soem agressivas e desagradáveis aos meus ouvidos, isso me dá o direito de classificar quem gosta desse ritmo como ser inferior, querer jogar um bomba na casa deles? CLARO QUE NÃO. E nem vou falar de racismo, porque seria assunto pra uma postagem em separado, dá muito pano pra manga, mesmo!
Somos 7 bilhões de seres humanos, com algumas semelhanças e características em comum, porém diferentes... distintos... ÚNICOS! Para o nosso próprio bem, para evitar desgastes, úlceras, raiva, brigas, assassinatos e até mesmo guerras, o mínimo que deveríamos fazer é respeitar uns aos outros, cada um na sua individualidade. E, ao mesmo tempo, unirmos para conquistarmos objetivos em comum.
É tão difícil assim?