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As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.
Carlos Drummond de Andrade.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Relacionamentos
Pois é, estou aqui novamente, tirando a poeira e as teias de aranha desse blog.
A frase: "uma pessoa que não ama a si mesma não pode amar ninguém de verdade" é um senhor clichê, não é mesmo? Mas é real.
Pode uma pessoa que não seja segura de si, sem auto-estima, sem determinação, amar de verdade outra pessoa. Posso afirmar categoricamente que NÃO. E por que isso? Porque na realidade, ao se relacionar com outra pessoa, seja em um namoro, entre amigos ou família, o ser humano em questão geralmente não está interessado no bem estar do outro, e sim no próprio bem estar. A pessoa que se sentir amada, protegida, porque na realidade ela mesma não cuida bem de si mesma, e espera que outra pessoa cuide. Ciúmes doentios? Falta de auto-estima. Cobranças excessivas? Egocentrismo. Claro que como todo ser humano, somos incompletos e carentes de aprendizado, e de quando em quando temos episódios de insegurança, e medos, às vezes sem propósito, às vezes com fundamento. Porém, quando isso se torna constante, tirando o brilho dos bons momentos da relação, é porque algo vai muito mal. Questione-se se realmente você não está economizando nos carinhos, elogios e demonstrações de amor. Se não for o caso, vale uma conversa franca com a outra parte.
Obviamente, podem passar décadas sem que tenhamos elucidado os mistérios da nossa alma e eliminado todos os seus fantasmas, entretanto, esta é uma tarefa diária, a qual devemos dedicar quanto tempo for necessário. Nós devemos ser nosso próprio porto-seguro, nós devemos ser nossos melhores amigos. Não devemos nos auto-sabotar, iludir ou enganar. É injusto jogar as expectativas de nossa felicidade nos ombros de outra pessoa. É muita responsabilidade. Busquemos ser sinceros no nosso amor, e ter a relação como um complemento, não como um objetivo ou uma finalidade. Devemos construir nossos sonhos em nosso terreno, não em terreno alheio. Quem não se ama já não tem energias, e absorve a daqueles que estão em volta. A pessoa se torna um peso. E é aí que começam os conflitos e se prepara o terreno para o fim do relacionamento. Não seja um buraco negro na vida das pessoas que o cercam, procure ser um sol, fonte de calor, de energia, de felicidade. Mostre aquilo que você tem de melhor, ao invés de pedir que as pessoas confirmem e reafirmem seu amor por você. Você mesmo, não prefere pessoas solares do que pessoas soturnas e tristes? E se você é quem se relaciona com alguém com problemas de auto-estima: se ama esta pessoa verdadeiramente, tenha paciência, converse muito, não tenha vergonha de dizer que ela está errada. Elogie-a, e mais que isso, desafie-a e provoque-a, faça com que ela mesma enumere as qualidades que nela existem. Agora, se a situação estiver insustentável, e você tiver tentado de tudo, afaste-se, antes que este relacionamento tóxico o afete ainda mais - mas nunca sem antes tentar de tudo.
A frase: "uma pessoa que não ama a si mesma não pode amar ninguém de verdade" é um senhor clichê, não é mesmo? Mas é real.
Pode uma pessoa que não seja segura de si, sem auto-estima, sem determinação, amar de verdade outra pessoa. Posso afirmar categoricamente que NÃO. E por que isso? Porque na realidade, ao se relacionar com outra pessoa, seja em um namoro, entre amigos ou família, o ser humano em questão geralmente não está interessado no bem estar do outro, e sim no próprio bem estar. A pessoa que se sentir amada, protegida, porque na realidade ela mesma não cuida bem de si mesma, e espera que outra pessoa cuide. Ciúmes doentios? Falta de auto-estima. Cobranças excessivas? Egocentrismo. Claro que como todo ser humano, somos incompletos e carentes de aprendizado, e de quando em quando temos episódios de insegurança, e medos, às vezes sem propósito, às vezes com fundamento. Porém, quando isso se torna constante, tirando o brilho dos bons momentos da relação, é porque algo vai muito mal. Questione-se se realmente você não está economizando nos carinhos, elogios e demonstrações de amor. Se não for o caso, vale uma conversa franca com a outra parte.
Obviamente, podem passar décadas sem que tenhamos elucidado os mistérios da nossa alma e eliminado todos os seus fantasmas, entretanto, esta é uma tarefa diária, a qual devemos dedicar quanto tempo for necessário. Nós devemos ser nosso próprio porto-seguro, nós devemos ser nossos melhores amigos. Não devemos nos auto-sabotar, iludir ou enganar. É injusto jogar as expectativas de nossa felicidade nos ombros de outra pessoa. É muita responsabilidade. Busquemos ser sinceros no nosso amor, e ter a relação como um complemento, não como um objetivo ou uma finalidade. Devemos construir nossos sonhos em nosso terreno, não em terreno alheio. Quem não se ama já não tem energias, e absorve a daqueles que estão em volta. A pessoa se torna um peso. E é aí que começam os conflitos e se prepara o terreno para o fim do relacionamento. Não seja um buraco negro na vida das pessoas que o cercam, procure ser um sol, fonte de calor, de energia, de felicidade. Mostre aquilo que você tem de melhor, ao invés de pedir que as pessoas confirmem e reafirmem seu amor por você. Você mesmo, não prefere pessoas solares do que pessoas soturnas e tristes? E se você é quem se relaciona com alguém com problemas de auto-estima: se ama esta pessoa verdadeiramente, tenha paciência, converse muito, não tenha vergonha de dizer que ela está errada. Elogie-a, e mais que isso, desafie-a e provoque-a, faça com que ela mesma enumere as qualidades que nela existem. Agora, se a situação estiver insustentável, e você tiver tentado de tudo, afaste-se, antes que este relacionamento tóxico o afete ainda mais - mas nunca sem antes tentar de tudo.
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